sábado, 10 de setembro de 2011

                                

                                         A Religião


A Nação é uma religião Afro-Brasileira que cultua os orixás  encontrada principalmente no estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Nação é fruto de religiões dos povos da Costa  da  Guiné  e da Nigéria  com as nações, Jejê, Ijexá, Oyó, Cabinda e Nagô.
 Lembrando sempre que a língua usada é a Ioruba. Cabe enfatizar e esclarecer que, a Nação "não" é um segmento do candomblé baiano, muito ao contrário, tendo liturgia e fundamentos próprios, nada semelhantes ao candomblé.E outro fato muito comum é confundir o Batuque com festa de Exú e caboclo.
Nação é somente orixá (santo), não tem nada haver com Exú ou caboclo.
Na  Naçao tudo o que for feito começa pelo Bará e termina no Oxalá.
 A Nação surgiu como diversas religiões afro-brasileiras praticadas no Brasil, tem as suas raízes na Africa, tendo sido criado e adaptado pelos negros no tempo da escravidão. Um dos principais representantes do Batuque foi o Príncipe Custodio de xapanã. 


Os Orixás cultuados são os mesmas em quase todos terreiros, os assentamentos tem rituais e rezas muito parecidos, as diferenças entre as nações é basicamente em respeito as tradições próprias de cada raiz ancestral, como no preparo de alimentos e oferendas sagradas. O Ijexá é atualmente a nação predominante, encontra-se associado aos rituais de todas nações.
Nação Oyo — Se caracterizava principalmente pela ordem das rezas: primeiro tocava-se para todos os Orixás masculinos, depois para os femininos, e finalizava-se com Oyá, Xangô e Oxalá (Oyá e Xangô no final, representando o Rei e a Rainha de Oyó)e dizem também que ao final da cerimônia, os orixás carregavam a cabeça dos animais a eles sacrificados, já em estado de decomposição, na boca.
Nação Cabinda — embora de origem bantu não cultua nkisis (muitos desconhecem esta palavra), mas sim Orixás, os mesmos de Ijexá, com acréscimo de algumas qualidades de Bará (Bará Legba) e Oyá (Oyá Dirã, Oyá Timboá) e o culto aos Eguns é muito forte nesta nação, tendo toda a casa de Cabinda o assentamento de Igbalé (casa dos mortos). Nesta nação os filhos de Oxun, Yemanjá e Oxalá podem entrar e sair dos cemitérios quando bem quizerem, sem que sua obrigação ou feitura seja prejudicada, diferentemente das demais nações, onde os filhos destes orixás só podem entrar em cemitérios quando for algo extremamente importante.
Nação Jeje — assim como a Cabinda, adotou o panteão Yoruba dos orixás, que são os mesmos de Ijexá, sendo muito comum as casas de Jeje-Ijexá. Muitos sacerdotes da Nação Jeje do Batuque desconhecem a palavra Vodun, embora se tenha relatos de culto a algumas destas divindades antigamente. Os descentendes de Pai Joãozinho do Bará (Esú By) são os que mantém firme as tradições desta nação, como o uso de agdavís em seus rituais (chamado “Jeje de pauzinhos”), o assentamento de Ogun semelhante ao do Vodun Gun no Daomé, e existência de pessoas iniciadas para Dan e Sogbo. As cerimônias se iniciam com a parte Jeje (com cânticos no dialeto fongbe) e a dança em pares (simbolizando o par da criação Mawu-Lisa) e o toque com as “varinhas” e depois a parte Yorubá com as rezas tradicionais do Batuque.
Nação Nagô — é muito parecida com o candomblé tanto nas cerimônias como nas características dos Orixás. Nesta nação usa-se sacrificar os animais deitados e não suspensos como nas demais. Está quase extinta.
Entre os Orixás não há hierarquia, um não é mais importante do que o outro, eles simplesmente se completam cada um com determinadas funções dentro do culto. Os principais Orixás cultuados são: Bará, Ogum, Oiá-Iansã, Xangô, Ibeji (que tem seu ritual ligado ao culto de Xangô e Oxum), Odé, Otim, Oba, Osanha, Xapanã, Oxum, Iemanjá, Oxalá. 



 

                                                         Minha Visão


Conheci a religião afro  (Nação) em 1996,me apaixonei por tudo o que vi lindo e muito verdadeiro.
Sou uma simples sacerdotisa que recebeu a honra de zelar pelos os orixás, não me sinto mãe de santo, pois quem só eu para ser mãe  destes lindos  orixás, sou sim uma zeladora deles, que cuida com muito amor e carinho de cada orixá que tenho em meu peje.
Tenho uma visão diferente sobre a religião, cada um traz o seu destino escrito e não acredito que se possa mudar um destino, podemos fazer com ele seja melhor ou pior depende muito de cada pessoas, vivemos num pais que tem varias crenças, onde cada um escolhe a sua religião.
Mas uma coisa é certa não se vive sem uma fé, todos precisamos alimentar nosso espirito, não importa qual a sua escolha e sim depende da sua fé. Pois todos os   religioso tem o mesmo proposito, e chegar a até o PAI MAIOR, que muda muito de nome e imagem.
Mas no final é a mesma coisa,então o que precisamos é simples: Temos que alimentar o nosso espirito para que o nosso destino seja brilhante.